"AI TIMOR SE OS OUTROS CALAM, CANTEMOS NÓS!"
(Fotos do Google)
TÃO GRANDE DOR
Timor fragilíssimo e distante
Do povo e da guerrilha
Evanescente nas brumas da montanha
Em frente ao pasmo atento das crianças
Assim contava o poeta Rui Cinatti
Sentado no chão
Naquela noite em que voltara da viagem
Timor
Dever que não foi cumprido e que por isso dói
Depois vieram notícias desgarradas
Raras e confusas
Violências mortes crueldade
E anos após ano
Ia crescendo sempre a atrocidade
E dia a dia - espanto prodígio assombro
Cresceu a valentia
Do povo e da guerrilha
Evanescente nas brumas da montanha
Timor cercado por um bruto silêncio
Mais pesado e mais espesso do que o muro
De Berlim que foi sempre falado
Porque não era um muro mas um cerco
Que por segundo cerco era cercado
O cerco da surdez dos consumistas
Tão cheios de jornais e de notícias
Mas como se fosse o milagre pedido
Pelo rio da prece ao som das balas
As imagens do massacre foram salvas
As imagens romperam os cercos do silêncio
Irromperam nos écrans e os surdos viram
A evidência nua das imagens.
5 Comments:
Timor... nos nossos corações...
Intenso o que li e senti...
........
Quanto ao meu post de hoje... "o meu cantinho" é mesmo meu:))
Vou te indicar o caminho se bem que raramente a Mi( eu) sai de lá, :)))
http://meurefugio.blogspot.com/
Esse é o meu "Refugio"
Bem vinda a ele com um sorriso e um beijo
Dia muito lindo te desejo , cheio de cor:))
Beijinho em ti
(*)
Obrigada pelo carinho.
Agora, enfim de férias, voltarei para te ler e comentar com a atenção que te devo. Entretanto...
Um beijinho
Olá amiga aramis
Hoje, mesmo cá de longe, resolvi por em dia os meus comentários no teu blog como deves ter reparado.
Este é o último que faço e o mais marcante porque me fez relembrar Timor...
Obrigado pela lembrança e um grande beijinho para ti.
Espero que a "nossa" praia de São Martinho esteja excelente.
Aqui por cima tudo está maravilhoso como adivinhas.
José Gonçalves
Timor!
Querida Amiga,
Para defender este povo Portugal uniu-se e gritou. Conseguiu acordar as mentes adormecidas pelos interesses materiais mas, muito falta fazer.
Lembro-me das noites que passei sentada no chão, à luz de velas, com o povo Irmão Timorense, nas ruas de Lisboa... e, por isso me dói saber da miséria em que aquele povo ainda vive.
Tivera eu poder para mudar o mundo...
Beijo Amigo
You write very well.
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